quinta-feira, 29 de abril de 2010

Novo ponto de vazamento é encontrado em plataforma de petróleo nos EUA


Ao menos 5 mil barris de petróleo estão vazando diariamente no Golfo do México, um volume cinco vezes superior ao estimado previamente, informou nesta quarta-feira (28) a Guarda Costeira dos Estados Unidos.

"Descobriram um novo ponto de vazamento", assinalou o policial Erik Swanson. Isto equivale a "5 mil barris diários".

Equipes de emergência iniciaram ontem a queima controlada da gigantesca mancha de petróleo provocada pela explosão de uma plataforma no Golfo do México, diante da ameaça de o óleo chegar à costa da Louisiana.

"É incendiada com uma pequena boia que se desloca pela mancha e a inflama. A queima ocorre satisfatoriamente", disse o oficial da Guarda Costeira Cory Mendenhall sobre a operação para paliar os efeitos do vazamento provocado pelo afundamento da plataforma petroleira diante da costa americana, na quinta-feira passada.

A drástica decisão de atear fogo à maré negra foi adotada após a mancha chegar a cerca de 40 km dos pântanos de Louisiana, hábitat de diversas espécies.

Uma frota de barcos da Guarda Costeira e da companhia britânica de petróleo BP empurrava as partes mais densas da mancha para uma barreira flutuante resistente ao fogo.

"O plano é queimar, de forma restrita e controlada, milhares de galões de petróleo, e cada operação dever durar cerca de uma hora", explicaram as autoridades e a BP.

A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica americana advertiu mais cedo que os fortes ventos de sudeste previstos para os próximos dias poderão empurrar a maré negra para os pântanos da Louisiana.

A plataforma Deepwater Horizon, operada pela BP, afundou na quinta-feira passada 240 km a sudeste de Nova Orleans, dois dias depois de uma explosão que causou a morte de 11 trabalhadores.

A queima da mancha de petróleo para proteger a costa provocará seus próprios problemas ambientais, criando enormes nuvens de fumaça tóxica e deixando resíduos no mar.

Na terça-feira, fracassaram as tentativas de fechar dois focos de vazamento no oleoduto ligado à plataforma, realizadas por quatro submarinos robotizados a 1.500 metros de profundidade.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Plataforma petrolífera afunda no Golfo do México após explosão


A plataforma de petróleo, onde foi registrada uma explosão na noite de terça-feira, afundou há pouco no Golfo do México. Onze trabalhadores estão desaparecidos e outros quatro gravemente feridos.
Sobreviventes da explosão se reuniram nesta quinta com suas famílias em um hotel de Nova Orleans. Aproximadamente 100 pessoas foram retiradas do local em um barco da Guarda Costeira na noite do acidente. Assim que chegaram a Fourchon, foram examinados por médicos e levados a um hotel onde já eram esperados por familiares.
O acidente aconteceu na plataforma petroleira Deep Water Horizon, localizada a cerca de 70 km da costa, em frente a Nova Orleans. Os trabalhadores pularam no mar de uma altura de até 30 m para se salvarem. Ao todo, dezessete pessoas ficaram feridas na explosão e foram encaminhas a hospitais.
As buscas aos 11 funcionários que seguem desaparecidos chegaram a ser suspensas durante a noite, mas foram retomadas logo no início da manhã, segundo informou o tenente da Guarda Costeira Sue Kerver.
Ao todo, 126 pessoas estavam a bordo da plataforma no momento da explosão, cujas causas ainda serão investigadas. Até as 10h desta quinta, a informação dada pelas autoridades é a de que não há previsão para extinguir as chamas provocadas pelo acidente na plataforma, que tem aproximadamente o dobro da extensão de um campo de futebol.
Com informações das AP e AFP

Incendio destroe mais de 600 casas.



Chamas consomem barracos na cidade de Manila, nas Filipinas


Efe

MANILA-

Pelo menos uma pessoa morreu e cerca de 7 mil ficaram desabrigadas depois que um grande incêndio atingiu uma favela em Manilla e devastou mais de 600 casas, de acordo com fontes oficiais.

Os bombeiros que se descoloraram em um comboio de cerca de 200 caminhões, demoraram mais de 7 horas para controlar o fogo, que de acordo com as primeiras investigações ocorreu por uma falha elétrica.

O chefe dos bombeiros de Manila, Pablo Cordeta, indicou que ao menos outras cinco pessoas, entre elas três bombeiros, ficaram feridas durante o incêndio, que se propagou com enorme rapidez devido ao vento e a altas temperaturas. A magnitude do fogo obrigou as autoridades a fechar uma das estradas mais movimentadas da cidade, que ficou bloqueada por dezenas de caminhões de bombeiros.

O prefeito de Quezon City, Feliciano Belmonte, declarou a imprensa local que os afetados pelo incêndio ficarão temporariamente em escolas próximas ao bairro, fechadas pelas férias de verão. As favelas de Manila são muito vulneráveis a os incêndios, já que são construídas a base de madeira e outros materiais inflamáveis e são construídas muito próximas.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Acidente deixa um morto e interdita a rodovia Ayrton Senna em Mogi das Cruzes (SP)

da Reportagem Local
16/04/2010 - 07h12

Uma pessoa morreu na manhã desta sexta-feira em um acidente que envolveu duas carretas no km 48 da rodovia Ayrton Senna, na altura de Mogi das Cruzes (SP). Por volta das 7h10, uma faixa estava interditada no local, mas não havia registro de congestionamento.

Segundo a Polícia Rodoviária Estadual, o acidente aconteceu por volta das 5h50, quando uma das carretas colidiu na traseira do outro veículo. Ambos seguiam no sentido São Paulo. A vítima morreu ainda no local. Às 7h10, ainda não havia previsão de liberação do trecho.

Além do problema na Ayrton Senna, o motorista que trafega pelas principais estradas que cruzam São Paulo encontrava ainda outros trechos de congestionamento na rodovia Presidente Dutra e Anchieta.

Na Dutra, o problema estava concentrado entre o km 197 e o km 194, na cidade de Arujá, onde um acidente também provocou a interdição parcial da via, no sentido São Paulo. Já quem trafega pela Anchieta encontra lentidão entre o km 13 e o km 10, na também na chegada a capital paulista, devido à grande quantidade de veículos.

Outras rodovias como a Raposo Tavares, Castello Branco e Bandeirantes tinham tráfego intenso, mas sem registro de pontos de retenção, segundo a Polícia Rodoviária Estadual.

Fonte Folha OnLine

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Descarrilamento de trem na Itália deixa pelo menos 11 mortos


Pelo menos 11 pessoas morreram hoje e outras 20 ficaram feridas no descarrilamento de um trem na província de Bolzano, no norte da Itália, como informou o governador Luis Durnwalder.
O acidente aconteceu por volta das 9h05 (4h05, Brasília), no município de Merano, numa zona de via única que atravessa uma estreita garganta, segundo informa a imprensa italiana, que estima em cinco os gravemente feridos.
Segundo os primeiros indícios, o descarrilamento pode ter sido causado por um deslizamento de terra que atingiu as linhas, embora não se descarte que uma parte do trilho tenha se soltado.
Funcionários do governo de Bolzano falam de um possível sistema de irrigação rompido no alto da garganta provocando uma cascata de água, o que teria gerado o deslizamento.
Em declarações ao diário Il Corriere della Sera, um carabineiro (policial militar) explicou que se trata de "um trem pequeno com dois vagões" e que "não havia muitas pessoas a bordo".
A Defesa Civil instalou uma base na área do acidente e o tráfego foi interrompido para facilitar os trabalhos de resgate. Inaugurada em 2005, a linha do acidente, segundo o Il Corrierea della Sera, é uma das mais modernas da região de Trentino-Alto Ádige.

Fonte:Site Terra.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Braço de guindaste que caiu em obra do Metrô de SP será desmontado


07/04/10 - 12h15 - Atualizado em 07/04/10 - 12h52
Braço de guindaste que caiu em obra do Metrô de SP será desmontado
Acidente ocorreu nesta terça nas obras da Linha 4 (Amarela).
Caminhão não aguentou peso na carroceria e ficou em pé.

Um acidente nas obras da Linha 4 (Amarela) do Metrô, na Zona Sul da capital paulista, deu um susto enorme nos trabalhadores. Um caminhão estava com um guindaste na carroceria. A carreta não aguentou o peso e ficou em pé. Nem as barras de apoio do caminhão suportaram o peso. Para retirar o guindaste do local, será necessário separar o braço em partes menores e, então, removê-las do canteiro de obras.


Parte do guindaste caiu na calçada, mas por sorte não atingiu ninguém. A cena, no mínimo inusitada, está no canteiro de obras da Estação Morumbi. Nesta terça-feira (6), o braço do guindaste subiu cerca de 25 metros para retirar de dentro do poço da obra uma caçamba carregada com entulho. Só que o guindaste não aguentou o peso e a carreta ficou em pé.


Guindaste que caiu em obra do Metrô de SP ainda não foi retirado
O motorista da carreta escapou do susto. Ele não estava dentro da cabine quando, de repente, ela começou a subir. No comando do guindaste havia um operador. E ele teve que quebrar o vidro da lateral para sair. O homem não se feriu. A lança do guindaste não atingiu nenhum pedestre na calçada, e nem a fiação elétrica da Avenida Francisco Morato.

Na manhã desta quarta-feira (7), os funcionários da obra se mobilizaram na tentativa de desfazer o cenário que impressiona quem passa por ali. Esse poderia ser um trabalho rápido se fosse possível simplesmente recolher o braço do guindaste e destombar a carreta. Só que, com o impacto, ele ficou amassado, e não se movimenta mais. O jeito, então, é separar o braço em várias partes menores. Elas serão depois removidas com a ajuda de outro guindaste. Todos os homens da obra passaram a manhã nessa operação.

Fonte Portal G1

terça-feira, 6 de abril de 2010

Vai a 25 total de mortos em explosão em mina nos EUA

AE-AP - Agência Estado
Subiu para 25 o número de mortos após uma explosão em uma mina de carvão na Virgínia Ocidental (EUA) ontem, informou o diretor estadual de mineração, Ron Wooten. Quatro pessoas estão desaparecidas.

Segundo Wooten, a explosão aconteceu por volta das 15 horas locais na mina Uppey Big Branch, no condado de Raleigh, 48 quilômetros ao sul de Charleston. A empresa Massey Energy não forneceu detalhes sobre a extensão dos danos. A explosão ocorreu a mais de 300 metros de profundidade, transformando-se no pior desastre em mina nos Estados Unidos desde 1984.

A mina é operada por uma subsidiária da Massey, a Performance Coal Co. Equipes de emergência em mineração e socorristas do Escritório Estadual de Segurança em Mineração já foram para o local, mas a porta-voz do escritório, Jama Jarrett, não tinha mais detalhes.

A mina produziu 1,2 milhão de toneladas de carvão em 2009, de acordo com o Escritório Estadual de Segurança em Mineração. Pelo menos três trabalhadores morreram em acidentes na mina nos últimos doze anos.

Em 2006, 12 mineiros morreram numa explosão de metano na mina Sago, na Virgínia Ocidental. Em 2007, sete mineiros foram mortos por um desabamento na mina Crandall Canyon, no Estado de Utah.

Tópicos: EUA, explosão, mina, mortes

Acidente em refinaria deixa 5 mortos nos EUA

Pelo menos cinco pessoas morreram e outras duas estão gravemente feridas depois de uma explosão em uma refinaria no estado de Washington, no pior acidente do tipo desde 2005, segundo a agência de notícias Efe.
A própria empresa, Tesouro Corporation, afirmou hoje que o incêndio foi registrado na sexta-feira pela tarde em uma pequena seção da refinaria de Anacortes, no norte do Estado de Washington, depois que foram efetuados trabalhos de manutenção 'menores e rotineiros', e foi extinto uma hora e meia depois.
A torre afetada foi fechada e isolada, enquanto outras partes da refinaria se mantêm funcionando, mas em um ritmo reduzido, de acordo com um comunicado.
No acidente morreram três homens e duas mulheres. Outros dois trabalhadores sofreram queimaduras consideráveis e se encontram em estado crítico no hospital Harborview Medical Center.
De acordo com a imprensa local, se trata do pior acidente em uma refinaria dos Estados Unidos desde a explosão na BP American, no Texas, em 2005, na qual morreram 15 pessoas e outras 180 ficaram feridas.
A Comissão de Investigação para a Segurança Química e de Riscos dos Estados Unidos enviou seis membros ao local do acidente e o Departamento de Trabalho e Indústrias de Washington lançou uma investigação própria.
De acordo com os meios de comunicação americanos, o Tesouro recebeu no ano passado 17 advertências do Departamento de Trabalho e Indústrias por violações sérias em sua refinaria de Anacortes.

Fonte da Infomação Coronel Teixeira Bombeiro de Minas Gerais

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Acidente Australia com Navio




Um navio carregado de carvão que se desviou das rotas comerciais e encalhou em águas de uma área ambiental protegida está vazando óleo na Grande Barreira de Coral da Austrália, e há o perigo de que o casco se parta, informam autoridades.
O navio chinês Shen Neng 1 encalhou na noite de sábado em Douglas Shoals, uma área de mar raso e águas límpidas, muito buscada para a pesca recreativa, a leste da área turística da Ilha Grande Keppel. Douglas Shoals fica ao largo da costa de Queensland, no parque Marinho da Grande Barreira, e está numa parte protegida do coral, onde a navegação é restringida por lei.
O navio chinês, preso à Grande Barreira de Coral, pode despedaçar-se. Maritime Safety Queensland
Autoridades temem que o vazamento de óleo danifique o maior recife de coral do mundo.
O navio atingiu o recife à toda velocidade, 15 km fora da rota de navegação comercial, disse a primeira-ministra do Estado, Anna Bligh.
Um barco da polícia está de prontidão para remover os 23 tripulantes, no caso de a embarcação se romper e precisar ser esvaziada. manchas de óleo foram avistadas perto do navio, mas as autoridades de Queensland dizem que não houve ainda perda significativa nas 950 toneladas de óleo embarcadas.
"Estamos muito preocupados com futuros derramamento de óleo desse navio", disse Bligh.
O gerente-geral do serviço de Segurança Marítima de Queensland, Patrick Quirk, disse que a embarcação está seriamente danificada. "Ela corre o risco de realmente se quebrar em vários pontos da estrutura e despedaçar-se", acrescentou.
Ambientalistas manifestaram ultraje com o fato de cargueiros poderem navegar pelas imediações da Grande barreira sem a exigência de ter a bordo um piloto familiar com a região. "O governo estadual ficou cego com os royalties, e sua miopia entrará para a história pela morte do recife", disse a porta-voz do partido político Queensland Greens, Larissa Waters.
Tópicos: Grande barreira, naufrágio, Austrália